30 de dez. de 2015

Amélia a Caçadora de Bruxas: Capitulo 02

              THE DARK CHRONICLES 
                    As  Crônicas Sombrias:
             Amélia, a Caçadora de Bruxas
Capitulo 02

Uma série original da Caverna

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Amélia continuou a galopar com seu cavalo até que finalmente se viu longe da cidade, agora na estrada ela abaixara, a guarda um pouco, já que não haviam mais vozes sussurrando, aliais não haviam nem mesmo sinais de vida naquela parte da estrada, nada além dela e seu cavalo. A noite já estava caindo, porém aparentemente o ferreiro ficava mais distante do que ela se lembrava, pois ainda não podia nem mesmo ver o lugar ao longe.
A estrada não era um lugar seguro pra se acampar, ainda mais com os vários boatos que ela ouviu nos vilarejos que ficavam nos arredores, que serviram pra aumentar sua paranoia, então sem duvidas era mais seguro continuar até chegar ao ferreiro e passar a noite na estalagem que ficava no mesmo vilarejo. O tempo parecia estar fechando, "espero que não chova", pensou consigo. Conforme ela se aproximava do vilarejo podia sentir um cheiro podre pairando no ar, como se algo houvesse morrido e passado mil anos decompondo até se transformar em uma gosma fétida, era cheiro de bruxa, então com o canto do olho ela pode ver uma movimentação estranha nas árvores, sem dúvida algo hostil a estava seguindo e antes que pudesse pensar mais alguma coisa duas bruxas se precipitaram do meio das árvores em forma de nevoa fazendo com que Amélia tivesse que pular de seu cavalo. Ela pode ver o pobre animal sendo devorado pela escuridão, pode ver a tristeza em seus olhos e isso a deixou cheia de raiva: Malditas bruxas, sempre tirando coisas de mim!
E após gritar ela avançou em direção as bruxas que na intenção de desviar de seu impeto tentaram voltar a forma de nevoa porém era tarde demais, antes que pudessem faze-lo, Amélia já havia atirado uma faca na testa de cada uma. Ao ouvir gargalhadas oriundas na floresta decidiu fugir a pé antes que aparecessem os reforços das bruxas da nevoa, porém elas estavam muito perto, ela não iria conseguir tomar distância sem seu cavalo e mais uma vez pensou "malditas bruxas" em quanto se escondia no vão de duas árvores caídas torcendo pra que suas roupas pretas fossem o suficiente pra esconde-la das bruxas, o cheiro no ar dizia que elas estavam perto, mesmo Amélia estando acostumada, aquilo ainda era muito desagradável, pois na maioria das vezes em que ela sentiu o cheiro podê resolver matando a maldita criatura que o carregava e desta vez ela não podia fazer nada além de ter raiva e esperar.
Já longe dali ela chegou a pousada e se hospedou, o cheiro no lucar era estranho, porém parecia mais com comida ruim do que bruxas, ela se perguntava o por que do ataque, talvez houvesse algo no vilarejo que não devesse ser visto, então saiu pra investigar, até porque depois daquela emboscada ela com certeza passaria um ou dois dias sem dormir, talvez três dependendo do tamanho da sua paranoia que varia de acordo com as coisas ao seu redor. Era madrugada e estava tudo quieto, porém após andar um pouco ela pode ver iluminação nas proximidades, se aproximou de modo sorrateiro e viu que era uma cabana, haviam pessoas lá dentro conversando, de repente lá estava novamente a gargalhada que a perseguia, lá estavam seus pais morrendo e mais uma vez ela acordou.


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