26 de dez. de 2015

The Dark Chronicles: Ollphéist

A Caverna de Ideias apresenta...
             THE DARK CHRONICLES
                    as crônicas sombrias

Uma série original da Caverna

Curta nossa página no facebook para saber quando chegam os posts (clicando aqui!)

Não se esqueça de clicar em ''Leia Mais''.



Primeiro capítulo 

As vezes eu vejo as pessoas destruindo e desmatando florestas, queimando tudo que vêem pela frente, outras já conservam e aproveitam o que possuem para ter o que oferecer para seus descendentes. Mas isso não é o que mais me chateia, eu ao contrário de todos, não tenho família, pelo menos não mais, agora vivo sozinho sendo caçado constantemente, mas nem sempre foi assim...

Irlanda, 12 de Maio 1819...

Lembro desse dia como se fosse ontem, até hoje ele me atormenta. Eu estava na minha fazenda, e  estava aprendendo com meu pai como cuidar dos animais para administrar a fazenda quando meu pai se for.
- É isso filho, continua ordenhando a vaca até o leite acabar
- Mas isso nunca acaba pai - retruquei 
- Tenha paciência, pois tudo tem um fim 
Continuei mesmo cansado, pois eu sempre acreditei na palavra dele e assim eu consegui para a alegria dele.
- Entrem, a comida está na mesa! - disse minha mãe
Almoçamos e mais tarde fomos dormir, pois o dia seguinte seria cheio, como sempre...
Me lembro até hoje daquela noite... estava deitado ao lado dos meus pais e estávamos dormindo, não lembro ao certo a hora, mas de uma coisa eu tinha certeza, aquele dia estava muito frio, e os animais não paravam de fazer barulho. Foi ai que cometi o maior erro da minha vida, eu assustado com o barulho decidi sair da casa e fui ver o que assustava os animais que ainda não haviam parado de berrar. Descalço eu cheguei primeiro as vacas, quando me viram se silenciaram e fui ver os outros, mas sempre que eu saia do abrigo de um animal para ver o próximo, o mesmo voltava a berrar. E foi ai que eu vi uma luz no meio da floresta, bem próximo da fazenda por sinal.
Corri para casa e peguei uma vela e voltei correndo para o mato atrás da luz misteriosa, havia um barulho de pessoas conversando alto, e cada vez mais próximo daquela luz.
Então eu me encostei no arbusto e vi várias mulheres com chapeis estranhos em volta de uma fogueira, mas isso não foi o que mais me espantou, pois na fogueira havia um corpo sendo queimado. Era um homem.
Eu desesperado fui correndo para casa, contornei os animais e quando me aproximei da casa vi uma luz forte lá dentro, entrei e haviam duas mulheres velhas devorando meus pais, nessa hora meu desespero aumentou e muito, corri contra elas e tentei parar o canibalismo, mas foi em vão, pois me bateram com uma barra de ferro na cabeça.

Naquela noite

Acordei atordoado e amarrado, eu estava no mesmo lugar onde o homem havia sido queimado e posteriormente devorado
- Me soltem
- Você não vai a lugar nenhum! - disse uma delas
- Claro que vai Aubrey, ele irá para nossa barriga -
- Não, por favor não
Uma delas, provavelmente a líder se aproximou de mim e encostou aquelas unhas enormes no meu rosto, eu estava chorando, pois sabia que logo eu iria morrer assim como meus pais
- Oh, sinto seu cheiro, você está com medo, não?
- S-Sim
- É bom que continue, seu medo só nos deixa mais fortes!
Todas riam de mim, vendo que seria queimado, eu vi uma delas se aproximando de mim, e uma espécie de graveto espetado na mão, então agarrei e puxei para mim o espeto e lancei uma espécie de energia contra ela, me libertei com esse graveto e corri, e claro elas vieram atrás.
Corri para a fazenda como se não houvesse amanhã e me escondi perto dos porcos
- Eu vou te matar moleque!! E depois eu irei devorar-lo até não sobrar mais nada!!!
- Cadê ele?
- Ele está por aqui, sinto o cheiro dele
Corri para o pequeno celeiro que havia perto do abrigo e me escondi entre os fenos.
''O que são elas'' pensei
A porta rangiu, e logo abriu
- Ahh, que cheiro bom - dizia
Elas estavam a poucos metros de distância, decidi fugir antes que me achassem, então me virei e dei de cara com aquela líder
- Te achamos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário